Caminhando na esteira, como transformar um martírio em prazer?

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Caminhando na esteira, como transformar um martírio em prazer?

Você sabia que caminhar na esteira está entre os exercícios mais odiados? Se você está entre as pessoas que odeiam esteira, então aproveite essas dicas.

Será que existe anti-hobby? Depois de postarmos vários textos sobre a importância de ter um hobby em nossa vida, um leitor nos enviou um texto seu, com uma abordagem muito interessante sobre como transformar uma obrigação tediosa e penosa em prazer.


Esse texto foi escrito pelo nosso leitor Humberto Ramos Roman, e está publicado na íntegra para que você possa, acompanhando seu relato, embarcar na “maravilhosa sensação” de utilizar uma esteira para se manter em forma e preservar a saúde.

Driblando a chatice da esteira

Atividade física todo mundo necessita. Desde sempre. Na infância tem os jogos de correr, na adolescência os esportes individuais e coletivos que continuam na maioridade.

Até o dia em que os compromissos profissionais levam ao distanciamento cada vez maior dos amigos e à falta de tempo e local para praticar esportes. Sim, atividade física boa é geralmente a atividade esportiva. Aquela que dá prazer. Caminhadas e musculação? Estes são remédios. Necessários, mas geralmente amargos.

Caminhar é até bom para quem mora em cidades que proporcionam locais adequados. Um grande parque como nas grandes cidades. Um calçadão na beira mar como em Floripa, por exemplo. Mas geralmente as cidades não proporcionam isto. E as caminhadas e corridas devem ser feitas nas ruas, com paradas a cada esquina para licença de passagem pelo trânsito. Sobram então as academias. E as esteiras.

Esteira, há coisa mais chata?

Há coisa mais chata do que caminhar ou correr em esteira? Certamente sim. Mas este consolo não impede que a maior parte das pessoas deteste esteira.

Como fazer então para tornar corriqueira e normal uma atividade física em esteira? Há vários truques que vou descrever abaixo.

Claro que o pior, o mais difícil, é chegar até a esteira. Aquele momento em que temos de escolher entre o conforto do sofá e o troca-troca de roupas e, pior, a imagem de uma atividade monótona e repetitiva. Andar sem sair do lugar? Não, melhor ficar aqui sentadinho.

Começando…

Então, como vencer isto? Antecipando o prazer do pós-esteira. Antevendo a alegria do “dever cumprido”. Imaginando que a esteira permitirá comer aquele docinho ou beber aquele copo de cerveja sem o sentimento de culpa. Pensar no colesterol alto e que a atividade física aumenta a imunidade também ajuda, especialmente aos hipocondríacos.

Outra decisão importante é a escolha da hora para ir para o martírio, quer dizer, para a esteira. Há duas possibilidades: se o local onde tem a esteira tem televisão, escolher a hora em que esteja passando um programa, um filme, um jogo, etc. que seja do interesse. Jamais ir em horários em que não tenha nada que você goste de ver.
Se não tiver televisão, então tem de ir munido de um smartfone com música para ficar ouvindo durante a atividade.

E aí você chega à esteira. O que fazer?

Primeiro de tudo, muito importante: é necessário estabelecer uma meta. Esta meta pode ser o tempo de uso da esteira ou uma quilometragem a ser feita. Melhor se forem as duas metas combinadas. Por exemplo: percorrer 3500 metros em 30 minutos.

Claro que o iniciante deve ter consciência de sua capacidade, ou incapacidade física e iniciar lentamente. A velocidade de 6 km/h geralmente é adequada e pode ser usada sem muita dificuldade. Pode-se, portanto, começar com 3 km em 30 minutos. Aos poucos vai aumentando o tempo e a distância.

Nunca iniciar já em velocidade de corrida. Faça pelo menos os primeiros cinco minutos caminhando para aquecer a musculatura e evitar uma distensão.

Outra dificuldade que abate os menos resistentes são os primeiros 10, 15 até 20 minutos. Neste tempo o corpo reage e manda sinais de todo o jeito pedindo que se desista da “bobagem”. É nesta hora que os homens se separam dos meninos ou as mães se diferenciam das tiazinhas. Cabe usar até a tática dos AA: só mais um minuto… e mais um… e mais um.

O momento do êxtase

Vencida esta etapa chega-se ao céu, ou ao menos no que pode ser o céu em cima de uma esteira. Então o corpo começa a liberar serotonina e a dar uma sensação de prazer. Este momento é o ideal para a próxima etapa da esteira: impor desafios de aumentar o tempo ou a distância percorrida. Os 7 km planejados podem tornar-se 8 km por exemplo. A vantagem de impor desafios está na quebra da monotonia de ficar apenas esperando chegar ao final do tempo planejado. Outra vantagem é que cria expectativas para novas quebras de tempo ou distância nas próximas idas à esteira.

Outra manha que ajuda muito a ir até o fim: a corrida constante na mesma velocidade por muito tempo, dependendo do preparo físico do “atleta” causa fadiga e é uma boa desculpa para a desistência. Neste caso, o truque é cumprir a meta por etapas, alternando caminhada e corrida. Por exemplo: se a meta é 7 km em uma hora, pode-se fazer blocos de 5 minutos em que se alterna 2 ou 3 minutos caminhando a 6 ou 6,5 km/h o o restante até completar 5 minutos correndo a 9 ou 9,5 km/h. Assim, quando começa a faltar o fôlego há uma “pausa” para a caminhada e recuperar a respiração e dar um relaxamento para a musculatura da perna.

Por fim, vem a compensação: a certeza de “dever cumprido” e aquela sensação maravilhosa de bem estar que toda a atividade física proporciona.

Então? Experimenta que vais ver que funciona.”


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