Dois novos estudos comprovam que ingerir chocolate com amêndoas ajuda a dormir melhor. Se dormir é bom, imagine então “ter” que comer chocolate com amêndoas para dormir? Deve ser um sacrifício enorme. 🙂
Você tem dificuldade para pegar no sono? Então experimente comer alguns quadradinhos de chocolate com amêndoas.
Uma pesquisa feita por duas universidades britânicas comprovou que o magnésio, nutriente muito abundante tanto no cacau e como nas amêndoas, desempenha um papel fundamental na regulação do nosso sono.
Ingerir cacau, chocolate preto, amêndoas e outros alimentos ricos em magnésio, como grão de bico, algas marinhas, ou espinafre pode ser de grande ajuda para conseguir obter um sono mais tranquilo e regular, tornando o ciclo circadiano (período de aproximadamente 24 horas sobre o qual se baseia o ciclo biológico de quase todos os seres vivos) mais funcional.
Segundo a pesquisa feita, o magnésio ajuda a regular a forma como as células interagem com o ciclo natural do dia e da noite através da luz solar.
O ciclo circadiano envia ordens ao corpo, através da libertação de hormônios, regulando a hora de dormir, a temperatura do corpo e outras funções corporais importantes.
Durante a investigação, os cientistas das Universidade de Edimburgo e de Cambridge fizeram experiências em células de três tipos de organismos vivos: células humanas, células de algas, e células de cogumelos. Eles constataram que em todos os casos verificados os níveis de magnésio sobem e descem conforme a hora do dia. Essa oscilação é determinante para gerenciar a energia despendida pelo organismo em certas funções corporais durante as 24 horas do dia.
Os investigadores verificaram que o magnésio é fundamental para otimizar a forma como as células convertem nutrientes em energia ao longo de 24 horas, pois ajuda a regular o “relógio do corpo”.
Já era conhecido que o magnésio é determinante para o organismo converter os alimentos em energia, mas a investigação também descobriu que este elemento também ajuda a controlar o momento do dia em que isso deve acontecer e da forma mais eficiente.
“O relógio interno é uma ferramenta fundamental para todos os seres vivos, porque influencia muitos aspectos da saúde do corpo, tanto nos seres humanos como nas plantas”, afirmou o Dr. Gerben van Ooijen, da universidade de Edimburgo e um dos líderes da investigação, e acrescentou que “estes dados vão ajudar a encontrar novas soluções médicas no futuro”.
O resultado do estudo foi publicado na revista Nature e foi apoiado pela Royal Society, pelo Medical Research Council e pelo fundo Wellcome Trust.
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