Nos dois textos anteriores que compõem essa série sobre cortinas, abordamos vários detalhes a serem considerados para que a cortina seja adequada a cada ambiente e necessidades que ela deverá suprir. Nesses textos, ao explicar alguns desses detalhes, utilizamos alguns termos e nomes de itens que compõem uma cortina que são comuns para quem é profissional nesta área, mas que provavelmente alguns leitores do blog “Lar, Doce Lar” podem não estar familiarizados, portanto, esse texto será uma espécie de “dicionário sobre cortinas”.
Argolas – São usadas para pendurar as cortinas nos varões. Elas normalmente são produzidas em metal, plástico, tecido ou corda. As argolas que deslizam com mais facilidade são as duas primeiras, portanto são as mais adequadas para serem utilizadas em cortinas que são abertas e fechadas constantemente. Deve-se observar também que as medidas das argolas sejam compatíveis com o varão que elas serão utilizadas, pois se ficarem muito apertadas a cortina não deslizará.
Bandô – É um painel decorativo que tem a função de esconder a parte superior das cortinas. Geralmente é confeccionado em material rígido, o mais comum é feito em madeira, mas pode ser feito utilizando outros materiais que resultem no mesmo efeito. Pode ser pintado, coberto com tecido, papel ou outro material de acabamento similar a esses. O Bandô também é utilizado para dar acabamento na parte superior de portas e janelas.
Cortineiro de gesso – É uma forma de esconder o trilho da cortina que tem a mesma função do Bandô. Os cortineiros de gesso podem ser de dois tipos:
- Embutido: Quando o teto é rebaixado em gesso é previsto um espaço sem rebaixo para que o trilho seja fixado junto ao teto. Nesse modelo, a cortina fica “embutida no gesso”.
- Sobreposto: Quando o acabamento em gesso fica aparente e abaixo do rebaixamento de gesso ou do teto se não houver rebaixamento, dessa forma ele fica semelhante a um Bandô.
Cortina – Tecido preso acima da janela com o objetivo principal de dificultar a entrada de luz e de ruídos em um ambiente. Também pode ser usada como uma peça de decoração ou para separar ambientes.
Blackout ou Blecaute – Tecido especial que tem o objetivo de bloquear completamente a passagem da luz. Pode ser usado como pano único em uma cortina ou combinado com outro tecido decorativo.
Braçadeira – Corrente, cordão ou faixa em tecido usado para fixar a cortina nas laterais quando aberta.
Chumbinho – Vareta metálica ou pequenos pesos que são colocados dentro da barra da cortina para evitar que ela balance demais ou para forçar um caimento melhor em alguns tecidos.
Cós – É uma espécie de barra feita na parte superior do tecido utilizado para fazer a cortina, onde são feitas as pregas ou o franzido e onde se costura as argolas ou rodízios para pendurá-la.
Forro – Tecido específico para forro de cortina, usado para proteger o tecido decorativo.
Franzidor – Tira para facilitar a confecção do franzido da cortina. Existem várias opções de franzidores.
Ilhós – É uma espécie de argola, que fica embutido no cós da cortina ,em vez de ser fixado acima dele.
Painel – Tipo de cortina reta, sem franzido, normalmente se utiliza chumbinho na barra para deixá-la bem reta.
Ponteira – Acessório fixado nas extremidades do varão, para dar acabamento.
Rodízio – Corrediça de plástico usada em cortinas de trilho.
Terminal – Peça, geralmente plástica, que deve ser fixada nas extremidades do trilho para evitar que a cortina se desencaixe dele. Um detalhe importante, se a cortina não termina em uma parede essa peça é fundamental para evitar que ela caia. Mesmo se a cortina termina em uma parede, é interessante deixar um espaço para que ela possa ser retirada para lavar ou para ser consertada, portando nesse caso essa peça também se torna importante.
Trilho – Peça para pendurar a cortina. Geralmente é de metal ou plástico. Pode ser simples, duplo ou triplo, dependendo do número de panos que a cortina vai ter.
Varão – Peça para pendurar a cortina com formato tubular, geralmente é em metal, madeira ou plástico.
Xale –Tecido usado sobre a cortina, com caimento lateral. De uso decorativo.
Leia também as outras postagens que compõem essa série sobre cortinas:
Utilizando cortinas de decoração – Parte I
Utilizando cortinas de decoração – Parte II
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