Antes de alugar apartamento, é importante ter em mãos o máximo de informações possível. Portanto, veja aqui os itens essenciais para tomar a melhor decisão.
O momento de alugar apartamento é um passo importantíssimo na vida de muitas pessoas. Para os mais jovens, é a hora de finalmente ter mais independência e privacidade. Assim como para casais, é o símbolo de uma nova etapa que se inicia. Ao passo que para famílias, pode representar a transição para um lugar mais confortável e seguro.
Contudo, há uma série de aspectos a considerar antes de escolher o apartamento ideal. Por isso, preparamos esse post com tudo que você precisa saber. Prepare-se para aprender a mapear suas necessidades, medir suas condições financeiras, lidar com a documentação necessária e muito mais.
Quais são suas necessidades?
Assim, o primeiro passo para alugar apartamento é entender bem aquilo que você precisa. Isso significa que você deve fazer uma reflexão sobre quais são suas prioridades, que aspectos são mais importantes para esse momento da sua vida e que tipo de imóvel os atenderia da melhor maneira. Então, eis algumas perguntas que podem te ajudar:
- Você vai morar sozinho ou com mais pessoas?
- Será que um quarto só é suficiente ou precisa de mais?
- Você faz questão de ter um apartamento com varanda?
- Vai precisar de uma vaga na garagem?
- O imóvel precisa estar próximo de algum ponto de interesse, como local de trabalho ou universidade?
Outro ponto de atenção é a infraestrutura do bairro em que você deseja morar. Pesquise sobre as principais vias de acesso, as opções de transporte, o comércio próximo e as áreas de lazer. Assim, você terá uma noção de como é viver naquele local.
Depois de pensar nisso, você já terá uma ideia melhor do que procurar, portanto, já pode ir para a etapa de pesquisa de imóveis. Por meio das plataformas online, é muito mais fácil filtrar as melhores opções de acordo com suas expectativas. Aqui, chega o momento de considerar o assunto do nosso próximo tópico.
Quanto você realmente pode pagar?
Faça uma análise completa e realista das suas condições financeiras atuais e das expectativas para o futuro. Antes de tudo, é importante ter em mente que a recomendação de especialistas da área é comprometer, no máximo, 30% da sua renda mensal com o pagamento do aluguel.
Lembre-se de que esse limite deve incluir o valor do condomínio e outras taxas eventuais. Além disso, o aluguel costuma ter reajustes anuais, reforçando a importância de fazer uma previsão sobre suas condições futuras.
Considere, também, outras despesas fixas, como as contas de água, de energia elétrica, de gás e de internet. E tenha sempre em mente que imprevistos podem acontecer. Por isso, é altamente recomendável acumular uma reserva de emergência antes de alugar apartamento.
Também é preciso colocar na conta eventuais despesas com outros elementos do imóvel, como lâmpadas, chuveiro e eletrodomésticos. Se você vai morar sozinho pela primeira vez, leve em conta os móveis necessários. Talvez você nem vá comprar todos de uma vez só, mas é bom pensar pelo menos nos mais essenciais, como geladeira, fogão e cama.
Como é a parte burocrática?
As relações de aluguel de imóveis no Brasil são reguladas pela Lei 8.245/91, mais conhecida como Lei do Inquilinato. Ela traz uma descrição minuciosa de todos os direitos e deveres relativos aos locadores e aos locatários. Vamos destacar aqui alguns dos principais pontos dessa lei:
Contrato de locação
É indispensável ler o contrato de locação cuidadosamente para sanar qualquer tipo de dúvida antes da assinatura. Todas as cláusulas devem ser bem compreendidas para evitar conflitos desnecessários no futuro. O cuidado com as questões contratuais desde o início das conversas é uma demonstração de respeito entre as partes.
O documento deve indicar a finalidade da locação, a duração do contrato e todos os detalhes do imóvel, como endereço, metragem e número de cômodos. Dessa forma, uma descrição exata dá garantias ao inquilino caso haja algum problema quanto à manutenção.
Vistoria do apartamento
E por falar em manutenção, uma das etapas essenciais do processo de negociação para alugar apartamento é a vistoria. Esse é o momento em que se verifica as condições de moradia do imóvel, avaliando itens como rede elétrica, rede hidráulica, revestimentos, portas, janelas e itens de segurança.
Uma vistoria bem feita evita conflitos sobre a responsabilidade de inquilinos e de proprietários caso seja necessário algum reparo, por isso, o procedimento deve ser feito rigorosamente. Inclusive, é recomendável que o processo seja feito com o auxílio de um profissional especializado e que siga um checklist de vistoria.
Documentos necessários
Lidar com a papelada é uma das partes mais trabalhosas na hora de alugar apartamento. Portanto, em imobiliárias tradicionais, a lista de documentos pode ser bem extensa, incluindo comprovantes de renda e várias certidões.
Garantias
Nas imobiliárias tradicionais, o inquilino deve dar alguma garantia ao proprietário para alugar o imóvel. A mais comum delas é a presença de um fiador. Assim, o fiador deve ser alguém que já tenha um imóvel quitado e renda equivalente ao triplo do valor do aluguel.
A lógica é que, caso o inquilino não consiga pagar as mensalidades ao proprietário, o fiador assuma essa responsabilidade. Por isso, o fiador também precisa comprovar sua renda e apresentar uma lista de documentos para aprovação.
Outro método é o seguro fiança, que precisa ser contratado junto a uma seguradora. Nesse caso, o locador contrata uma apólice de seguro que pode ser acionada pelo proprietário do imóvel em caso de inadimplência. Assim, a seguradora cobre as despesas que o inquilino não conseguiu pagar.
Há, ainda, a garantia por depósito caução. Nela, o inquilino deposita em uma conta poupança o valor equivalente a três meses de aluguel antes mesmo de se mudar para o imóvel. Então, esse dinheiro fica na conta até o fim do contrato, quando o inquilino poderá pegá-lo de volta.
Reajustes no valor do aluguel
Como mencionamos acima, o reajuste nas mensalidades é um dos principais aspectos financeiros que você deve considerar ao alugar apartamento. Portanto, é importante que o percentual de reajuste e sua periodicidade estejam descritos com clareza no contrato.
Os reajustes podem ser calculados de acordo com dois índices oficiais. O primeiro é o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado). O outro é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Portanto, é obrigatório que as partes escolham um deles e o apontem como referência no contrato.
Quais são as regras do condomínio?
Esse é mais um ponto muito importante para quem vai alugar apartamento. Isso porque cada condomínio determina um conjunto de regras para garantir que haja uma convivência respeitosa entre os vizinhos. Tais regras só podem ser alteradas em uma assembleia de moradores. Vamos ver alguns exemplos de regras mais comuns:
Horários de silêncio
Embora não exista uma lei que regule esse aspecto, os condomínios costumam exigir que os moradores façam silêncio após as 22 horas, em especial nos dias de semana. Mesmo nos finais de semana, é necessário ter bom senso e não exagerar nas festas, pois isso pode gerar conflitos desnecessários.
Uso dos elevadores
Situações desagradáveis, como ficar segurando o elevador em algum andar, costumam gerar muita discussão em um condomínio. Outro problema comum se refere ao uso dos elevadores sociais e de serviço. Isso porque, é comum ficar estipulado que o transporte de compras e mudanças só seja feito pelo elevador de serviço para evitar tumulto.
Animais de estimação
Também existem normas sobre a presença de animais nos apartamentos e nas áreas comuns. Há condomínios que proíbem qualquer tipo de animal de estimação. Outros são mais flexíveis, desde que sejam tomados alguns cuidados, principalmente com sujeira e com barulho.
Reformas
Em geral, se você precisa fazer alguma reforma no imóvel, é obrigatório informar ao síndico entes de iniciá-la. Assim, por questões de segurança, você precisa explicar o tipo de obra, quando será feita, quanto tempo vai levar, em que horário o serviço será realizado e quem o fará.
Uso da garagem
Os condomínios também podem definir normas quanto ao uso das garagens. Além das regras de senso comum, como dar preferência de passagem a quem está entrando no condomínio, podem ser instituídas vagas fixas para cada morador. Além disso, é preciso ser cuidadoso para estacionar o carro da forma correta e não atrapalhar os demais.
Crianças
Por fim, destacamos as normas relativas à presença de crianças, em especial nas áreas comuns. Essas regras costumam abordar questões de segurança, como o uso das piscinas. Também há normas sobre o barulho excessivo.
Esperamos que nossas dicas sejam úteis e que você consiga encontrar o imóvel ideal. Aliás, se você está procurando um apartamento, que tal conhecer a Arbo Imóveis?
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