Bater tambor na religião pode ter diferentes significados dependendo do contexto religioso em questão. No entanto, em muitas tradições religiosas afro-brasileiras, bater tambor é um aspecto importante de seus rituais e cerimônias.
Sendo assim, bater tambor é uma prática comum em várias religiões que utilizam instrumentos de percussão em seus rituais e cerimônias.
Na religião afro-brasileira, como o candomblé e a umbanda, usa-se o batuque para chamar os orixás e entidades espirituais, assim como para estabelecer uma conexão entre os praticantes e o mundo espiritual.
Então, vamos entender melhor essa expressão?
Quando alguém diz “vai ter tambor”, “ser do tambor” ou “bater tambor”, isso significa que vai ter ritual, festa e que essa pessoa pertence a uma religião afro-brasileira.
Bater tambor
As religiões afro-brasileiras enxergam o tambor como um instrumento sagrado, e usam-no para convocar os espíritos e as entidades divinas.
Nessas religiões o som dos tambores é sagrado. Isso porque acredita-se que ele tenha o poder de atrair as energias positivas e afastar as negativas.
Usa-se o toque dos tambores para diversas finalidades, como celebrar datas importantes, homenagear os ancestrais, realizar oferendas e rituais de cura, e também para fortalecer os laços de comunidade entre os praticantes.
Isso porque o ritmo e o som dos tambores são capazes de criar um estado de transe nos participantes de uma cerimônia religiosa, permitindo-lhes entrar em contato com o divino.
Em muitos casos, bater tambor também é uma forma de homenagear os antepassados e espíritos ancestrais, bem como de celebrar a vida e a natureza.
Os ritmos e danças que acompanham o bater dos tambores muitas vezes são específicos de cada tradição religiosa e possuem significados simbólicos e espirituais únicos.
Em resumo, bater tambor na religião pode ter um significado sagrado e profundo, que está ligado à conexão com o divino, a homenagem aos ancestrais e à celebração da vida.
Quem bate o tambor?
As pessoas que batem o tambor são chamadas de Alabês, Ogãs ou Tatas e, para poderem tocar, passam por um ritual de iniciação muito importante.
Além disso, é preciso que o toque esteja feito da forma certa e seja bonito para que os Voduns se aproximem e fiquem felizes.
As festas religiosas são pontos centrais e muito importantes para a integração, entre filhos e filhas, mães e pais-de-santo, divindades e a comunidade do terreiro.
Nessas festas as relações são refeitas, fortalecidas e questões pendentes são resolvidas em situações únicas, marcadas pela alegria e respeito.
E a música tem um papel central nisso tudo, porque anima, dá o ritmo, chama as entidades espirituais.
Como é que se bate o tambor?
Bate-se os tambores com baquetas, escovas de arame ou diretamente com as mãos. Além disso, as mãos exercem ainda a função de abafadores para alterar o timbre, a altura e a intensidade do som.
Importância do tambor
Quem cadencia e rege os rituais religiosos são os tambores. Portanto, eles são entidades e reverenciados com muito respeito. Sendo assim, há toda uma tradição e tabus que cercam os tambores, desde a sua fabricação, até sua consagração e uso.
Além disso, suas cores e ornamentos vão depender da divindade ao qual foi consagrado e a qual ritual está ocorrendo.
Enfim, possuem tanta importância que em algumas situações o próprio termo “Tambor” designa a religião.
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